o que (não) aprendemos na escola

a ideia desse texto é te abraçar. é te dizer que organizar os estudos não é algo óbvio ou trivial. e eu vou fazer isso te apresentando o meu ponto de vista sobre o assunto.

se quiser me ver passando uma raiva sobre porque é tão difícil estudar – conheça meu canal no youtube! tem vídeo cafeinado sobre o assunto.

o que aprendemos?

na escola, a gente aprende a estudar para as provas. e isso não significa estudar para aprender conteúdos – mas treinar para responder o que achamos que o professor espera de nós.

por isso, quando nos deparamos com o desejo ou necessidade de aprender algo, de fato, somos surpreendidos: não sabemos estudar. e precisamos aprender a fazê-lo.

há, ainda, a questão da grade curricular e a forma com a qual a escola é estruturada. este não é o texto no qual pretendo fazer aprofundamentos sobre esses tópicos. mas, vale dizer que: na escola, não há espaço para você descobrir o que você gosta de aprender. se você precisa nadar contra a corrente para aprender os conteúdos de fato (afinal, espera-se mais que você saiba fazer provas), qual momento te sobra para que você explore seus interesses?

se não temos espaço para a exploração do mundo, não temos espaço para explorar a nós mesmos. e, sem isso, não conseguimos descobrir o que gostamos de aprender. talvez você gostasse mais de estudar para as provas de história. talvez, você preferisse estudar para as provas de matemática. isso não significa, necessariamente, que você goste de aprender história ou matemática. percebe?

o desejo de aprender surge na relação com o mundo. e a necessidade também.

existem, é claro, iniciativas que questionam esse modelo. mas elas são minoria e você, assim como eu, estudou em um colégio tradicional.

quando chega o desejo ou a necessidade

a gente não sabe o que fazer.

a gente não tem rotina de estudos para aprender, de fato. a gente nunca olhou para os nossos processos de organização para entender como aprendemos ou como estudamos.

arrisco dizer que muitas pessoas saem da faculdade – em especial, da graduação – sem quebrar este paradigma. muita gente sai da faculdade treinado em fazer provas e escrever trabalhos sem aprender conteúdos – mas respondendo sempre ao que se pensa que é o esperado pelos professores.

e daí não há aprendizagem. não há mudança – nem de si, nem do mundo.

organizando os estudos

para estudar para aprender, é preciso estudar. para conseguir estudar com autonomia, é preciso se organizar!

acompanhe os conteúdos do blog nesse mês e vamos caminhando juntas e de mãos dadas. não é da noite para o dia que conseguimos – mas conseguimos!


um adendo: criticar a estrutura das avaliações não significa criticar que existam avaliações. inclusive, defendo que precisamos de avaliações para o processo de ensino e aprendizagem – a nível micro e macro – e que elas precisam ser muito diferentes do que existe hoje. mas isso é papo para outra hora!


me conta: quando você aprendeu a estudar?

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